Então compreendi meu gosto obsessivo por borboletas, era uma admiração por elas se manterem livres, por voarem lançando fora o medo e sendo protagonista de suas próprias vidas.
Elas aprenderam e cresceram ao longo do caminho, fecharam-se para se auto entender, então sabiam pra onde ir e abriram asas para alcançar.
Cá estou eu tentando meu voo solo.Quero me libertar dessa casualidade, dessa paixonite platônica por você, quero libertar sentimentos que me prendem e não me deixam voar.
Quero apegar a mim, as minhas qualidades e defeitos, amar cada pedacinho, sem lembrar que você existe.
Quero minha sanidade e capacidade de ouvir uma canção qualquer sem pensar em seus rosto ou sorriso torto.
Quero pousar minha cabeça no travesseiro e automaticamente fechar os olhos sem flertar com um futuro incerto ao seu lado.
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