A noite se estende lá fora.
Parece que a hora esta a calvagar sem lenço e sem documento. E quanto ela não
finda, minha mente trabalha em como mudar a minha pessoa.
Mudar: fazer ou sofrer modificação;
alterar(-se).
Pra você que me vê daí, de uma visão distante, tende a imaginar o que
mudar? Aliás, ela tem amigos, ri como se não houvesse amanhã, trabalha, estuda,
enfim tem uma vida toda a desencadear e a construir. Pois eu te levo a abrir os
olhos, visualizar de perto o que tanto incomoda meus dias, aquela falta de
capacidade de dizer não, ou simplesmente posicionar-se em frente aos que tentam
a todos custa contrariar minhas crenças, princípios e palavras. Nada mais é
frustrante do que estar diante a uma situação, onde tudo que você mais deseja é
sair correndo.
A vida prepara, é fato. Contudo, há dias que imagino a vida ser ingrata
comigo, oras, sou eu quem tenta a todo custa mostrar algo tão real, tão simples
e tão favorável, porém tudo ao redor denota que minha capacidade é tão pequena,
que deita ao lado de seus pés.
Sentir-se pequena, é um fardo árduo, fardo que nunca andou de lado ao
amor próprio. Fardo que apenas nos mostra erros e defeitos, esquecendo-se de
que nada é perfeito!
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